Este site representa a eterna indagaçâo acerca da realidade/diversidade humana em nossas escolas, diversidade esta que se mostra profunda e ampla, em vàrios nìveis e meandros. Muitas vezes nos perguntamos onde esteja a igualdade ou a semelhança entre os alunos de nossas escolas, semelhanças ou diferenças em vàrios nìveis, seja de classe social, ou e localidade ou de moradia, se na zona urbana ou rural, de raça/etnia ou de gênero. A imagem maior que representa o madeirame de um teto de madeira representa a construçâo de uma casa e a imagem menor em preto e branco significa a diversidade populacional brasileira e de nossas escolas uma mostra/exemplo da enorme e diversa populaçâo brasileira. Ser um professor! Talvez a profissão da docência esteja mais em mim do que possa imaginar. Só comecei a pensar nela efetiva e concretamente quando troquei de habilitação do bacharelado para a licenciatura no curso de Ciências Sociais. Mas quantas vezes já não ouvi de familiares, amigos, colegas, enfim, pessoas próximas, o quanto “eu tinha o talento para a coisa”! Lembro, da minha infância, o quanto gostava de brincar de professor. Chegava a improvisar um “quadro negro” e dava aulas de história de um país inventado por mim para alunos imaginários . O conhecimento e o acesso aos livros eram minhas brincadeiras preferidas de criança. No entanto, isso, por anos, ficou guardado somente dentro de minhas lembranças. A fora isto, fui muito influenciado pelo pela forma como meus pais me educaram. Meu pai, tendo sido seminarista e orgulhoso de seu capital cultural, fazia questão de ensinar aos filhos, coisas da língua portuguesa, de suas origens do latim e do grego, além de palavras em alemão e francês, além de sempre conversar com os filhos sobre história, geografia, humanidades em geral. Já minha mãe fazia questão de levar-nos a passeios em museus, bibliotecas, feiras culturais e sempre nos incentivou o hábito da leitura.Na escola não foi diferente. Estudei a vida inteira em escolas públicas, iniciando minha vida escolar ainda nos tempos da ditadura. Naquela época, a escola pública era outra. A profissão de professor ainda tinha status e um certo reconhecimento. Pelo menos socialmente. Ser professor era quase vocacional, um dom, necessário para tanto altruísmo e abnegação. Acabei procurando em meus professores as mesmas qualidades que recebi de meus pais, assim, os professores que me encantavam e mais influenciavam eram aqueles os mais eruditos. Ainda lembro, já no ensino médio (á época, segundo grau) de ter ficado embevecido com uma professora de literatura ao recitar de memória, trechos de Dom Casmurro, de Machado de Assis, meu escritor favorito entre todos.O mais curioso é que foi justamente essa busca da erudição que me trouxe à Sociologia e que, através dela, me encantei com outros conhecimentos que também considero legítimos, sejam, eles populares, tradicionais, étnicos, tribais, comunitários, enfim, todas as possibilidades de saberes e fazeres.Pensando na forma como fui educado, muitos poderiam dizer mesmo, que seria bem natural que eu seguisse a carreira da docência e que ser professor tem muito a ver comigo. Mas ser professor realmente é uma vocação? Existe uma identidade docente? Existe algo, realmente, em mim ou em qualquer outro que possibilite ou direcione à profissão? Existe um jeito de ser um professor?
Tornar-me um professor!
Sempre fui influenciado positivamente por professores, tanto dentro do ambiente familiar quanto dentro do mundo escolar e acadêmico. Sempre vi com bons olhos esta profissão. No entanto, até metade do curso universitário ainda não me via na profissão. Ingressei no bacharelado depois de anos no teatro porto-alegrense.
E foi no teatro que aprendi que podemos influenciar positivamente a sociedade propiciando sua transformação. Ou pelo menos que ela se pense criticamente.
Nas vésperas do TCC, resolvi mudar a habilitação para a licenciatura com propósito mercadológico. E também pela possibilidade de agira positivamente para uma possível mudança da sociedade. E na Educação me dei conta que um professor, assim como o ator, também é um agente de potencial transformador da sociedade.
Assim, penso antes de mais nada, poder ensinar/mostrar a meus futuros alunos, que eles podem ter a capacidade de conhecerem melhor o mundo que habitam e, também, o quanto podem ser responsáveis por ele e pelo andamento, continuidade, ruptura ou transformação das ideias nele vigentes. E o quanto isso é maravilhoso. Afinal, nosso mundo, repleto de injustiças e falhas, quando o conhecemos melhor, seu funcionamento, podemos torná-lo ainda mais justo para nós e para as gerções vindouras.
Quero apenas, através de minha profissão, produzir seres humanos e cidadãos pensantes e críticos, contudo, evitando, sempre, impor minha forma de pensar.
Quero ensinar-lhes a encontrar seu próprio caminho, sua própria forma de pensar dentro de suas particularidades, experiências e histórias de vida, mostrando-lhes que tudo pode ter vários pontos de vista e que essa realidade que está aí não é absoluta.
Utópico? Talvez.
Mas este foi o sonho de um grande amigo, profissional da área da História. que ensinava aos seus alunos que eles deveriam procurar em sai mesmos as respostas para suas dúvidas. Não sei se ele conseguiu com seus alunos... Provavelmente. O importante é que ele conseguiu. Comigo!
Tornei-me Professor!
Neste ano tornei-me professor de sociologia, numa escola da rede estadual e pública e dou aulas para os três ano do ensino mèdio, estamos na primeira semana de aula e para a primeira aula propus para meus alunos, nâo uma tarefa de sociologia, mas como professor, mesmo sendo eles do primeiro ano, propus a eles confeccionarem um caleidoscòpio, na tentativa deles procurarem entender a realidade diversa do mundo que os cerca, principalmente a escola e que todos juntos, sua turma e como o caleidoscòpio e sua confecçãopodemos fornar uma bonita imagem, formada por muitos componentes e sempre propiciando uma nova e bonita imagem, pensando sempre numa diversidade.
A palavra caleidoscópio, um aparelho ótico próprio para vislumbrar imagens e se origina no idioma grego antigo e quer dizer, aproximadamente, olhar para uma bonita figura.
Entâo aqui vai um receituário de como se pode montar um caleidósópio:
Necessitamos:
- 03 espelhos de 03 cm de largura com 30 cm de comprimento;
- 01 pedaço de fita crepe;
- 01 pedaço papel ou tecido para envolver um dos lados do caleidoscópio;
- muitos pequenos papéizinhos coloridos ou pequenos instrumentos coloridos de plástico;
-Montagem:
-Juntar os 03 pedaços de espelhos colando-os com a fita crepe:
-colocar dentro dos espelhos os papeizinhos coloridos picados ou os instrumentos coloridos plásticos;
-colocar numa das pontas dos espelhos um pedacinho de tecido para envolver e segurar o conteúdo do caleidoscópio;
-deixar a outra ponta dos espelhos para se poder olhar para dentro do caleidoscópio/espelhos e poder se admirar das imagens formadas pela junçâo dos instrumentos e papeizinhos coloridos;
-Assim com, a luz refletida nos caleidoscópio e em cima dos papéizinhos picados pode formar-se uma bonita imagem que vai reconfigurando-se a cada vez que vai girando-se o caleidoscópio;
-E assim, podemos estabalecer uma analogia com uma diversidade discente em nossas escolas.
Tarefa de sociologia:
E agora, vou propor uma tarefa de sociologia no primeiro ano, como este ano é um ano de eleiçôes, vou propor aos meus alunos do primeiro ano, realizarem o seguinte trabalho, valendo uma avaliaçâo, se reunirem em dois ou mais grupos de mais ou menos 20 alunos para construirem um debate eleitoral considerando que o grupo deve espelhar a organizaçâo de um partido e tambèm tentando espelhar a organizaçâo de um debate ou de uma propaganda política;
Serà bem avaliado e considerado o grupo que trouxer as discussôes necessàrias ao pleito e espelhar fielmente a organizaçâo partidària e a construção de uma propaganda partidària tentando propiciar um debate político. Considerando no grupo que um aluno deverá ser o candidato, alguns dos outros serâo seus assessores e farâo parte da equipe do partido.
Tornar-me um professor!
Sempre fui influenciado positivamente por professores, tanto dentro do ambiente familiar quanto dentro do mundo escolar e acadêmico. Sempre vi com bons olhos esta profissão. No entanto, até metade do curso universitário ainda não me via na profissão. Ingressei no bacharelado depois de anos no teatro porto-alegrense.
E foi no teatro que aprendi que podemos influenciar positivamente a sociedade propiciando sua transformação. Ou pelo menos que ela se pense criticamente.
Nas vésperas do TCC, resolvi mudar a habilitação para a licenciatura com propósito mercadológico. E também pela possibilidade de agira positivamente para uma possível mudança da sociedade. E na Educação me dei conta que um professor, assim como o ator, também é um agente de potencial transformador da sociedade.
Assim, penso antes de mais nada, poder ensinar/mostrar a meus futuros alunos, que eles podem ter a capacidade de conhecerem melhor o mundo que habitam e, também, o quanto podem ser responsáveis por ele e pelo andamento, continuidade, ruptura ou transformação das ideias nele vigentes. E o quanto isso é maravilhoso. Afinal, nosso mundo, repleto de injustiças e falhas, quando o conhecemos melhor, seu funcionamento, podemos torná-lo ainda mais justo para nós e para as gerções vindouras.
Quero apenas, através de minha profissão, produzir seres humanos e cidadãos pensantes e críticos, contudo, evitando, sempre, impor minha forma de pensar.
Quero ensinar-lhes a encontrar seu próprio caminho, sua própria forma de pensar dentro de suas particularidades, experiências e histórias de vida, mostrando-lhes que tudo pode ter vários pontos de vista e que essa realidade que está aí não é absoluta.
Utópico? Talvez.
Mas este foi o sonho de um grande amigo, profissional da área da História. que ensinava aos seus alunos que eles deveriam procurar em sai mesmos as respostas para suas dúvidas. Não sei se ele conseguiu com seus alunos... Provavelmente. O importante é que ele conseguiu. Comigo!
Tornei-me Professor!
Neste ano tornei-me professor de sociologia, numa escola da rede estadual e pública e dou aulas para os três ano do ensino mèdio, estamos na primeira semana de aula e para a primeira aula propus para meus alunos, nâo uma tarefa de sociologia, mas como professor, mesmo sendo eles do primeiro ano, propus a eles confeccionarem um caleidoscòpio, na tentativa deles procurarem entender a realidade diversa do mundo que os cerca, principalmente a escola e que todos juntos, sua turma e como o caleidoscòpio e sua confecçãopodemos fornar uma bonita imagem, formada por muitos componentes e sempre propiciando uma nova e bonita imagem, pensando sempre numa diversidade.
A palavra caleidoscópio, um aparelho ótico próprio para vislumbrar imagens e se origina no idioma grego antigo e quer dizer, aproximadamente, olhar para uma bonita figura.
Entâo aqui vai um receituário de como se pode montar um caleidósópio:
Necessitamos:
- 03 espelhos de 03 cm de largura com 30 cm de comprimento;
- 01 pedaço de fita crepe;
- 01 pedaço papel ou tecido para envolver um dos lados do caleidoscópio;
- muitos pequenos papéizinhos coloridos ou pequenos instrumentos coloridos de plástico;
-Montagem:
-Juntar os 03 pedaços de espelhos colando-os com a fita crepe:
-colocar dentro dos espelhos os papeizinhos coloridos picados ou os instrumentos coloridos plásticos;
-colocar numa das pontas dos espelhos um pedacinho de tecido para envolver e segurar o conteúdo do caleidoscópio;
-deixar a outra ponta dos espelhos para se poder olhar para dentro do caleidoscópio/espelhos e poder se admirar das imagens formadas pela junçâo dos instrumentos e papeizinhos coloridos;
-Assim com, a luz refletida nos caleidoscópio e em cima dos papéizinhos picados pode formar-se uma bonita imagem que vai reconfigurando-se a cada vez que vai girando-se o caleidoscópio;
-E assim, podemos estabalecer uma analogia com uma diversidade discente em nossas escolas.
Tarefa de sociologia:
E agora, vou propor uma tarefa de sociologia no primeiro ano, como este ano é um ano de eleiçôes, vou propor aos meus alunos do primeiro ano, realizarem o seguinte trabalho, valendo uma avaliaçâo, se reunirem em dois ou mais grupos de mais ou menos 20 alunos para construirem um debate eleitoral considerando que o grupo deve espelhar a organizaçâo de um partido e tambèm tentando espelhar a organizaçâo de um debate ou de uma propaganda política;
Serà bem avaliado e considerado o grupo que trouxer as discussôes necessàrias ao pleito e espelhar fielmente a organizaçâo partidària e a construção de uma propaganda partidària tentando propiciar um debate político. Considerando no grupo que um aluno deverá ser o candidato, alguns dos outros serâo seus assessores e farâo parte da equipe do partido.